sábado, 1 de novembro de 2014

Sereia

Vi-te, mergulhavas no rio calmo e tudo se confundia, fresca, leve, eras água, como a água era leve e fresca.
Emanava de ti uma sensação de completa liberdade, com braçadas seguras avançavas, levada um pouco pela corrente e afastavas-te cada vez mais.
Queria apanhar-te, corri como nunca, como corri…Não me viste a mim pobre mortal,  e tu deusa inatingível desapareceste na curva do rio.


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