... e agora?
- Adia-se, sim mas como?
Como…ora telefona-se para a fábrica e
pergunta-se quando é que eles têm pronto o nosso ano novo, o réveillon.
-Para a semana , dizem eles. Avariou-se a
máquina e os operários entraram em greve. Foram para a Madeira ver o fogo de
artificio.
- Mas para a semana quando, 2ª, 3ª? Dê-me uma
resposta credível!
- Não antes de 6ª feira: olhe, prometemos no
sábado; pode começar cedo, os dias estão curtos, lá pelas 6, o que é que lhe
parece?
-O que é que quer que eu lhe diga. Nalguma coisa
havemos de ser originais.- Mas não sei como resolver o problema das datas.
- Isso não tem qualquer espécie de problema.
Atrase os relógios, proíba a venda de agendas, mude os programas de televisão.-
- Sim, parece-me possível…mas e os estrangeiros?
Que faço com eles?
- Descontos, descontos nos hotéis, descontos no
amor, descontos na paixão. Tudo a preço de saldo e prometa um novo ano em
saldo, sem preço fixo, sem nada fixo, a não ser a incerteza! Vai ver que será
um sucesso.
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