quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Montanha russa e uma ex ciumenta...

O que era aquele sentimento? De repente era nele que pensava, era com ele que queria estar… um novo amor?
Não tinha ainda a certeza, mas gostava do que sentia. Não esperava um novo amor, não sabia se queria, mas não punha barreiras, não sentia medo… um pouco como quando ainda criança andava na montanha russa; um frio na barriga, um arrepio e depois a sensação inebriante da queda e da subida outra vez.
Um novo amor comparável a uma montanha russa?  Riu-se às gargalhadas, adorou a comparação. Afinal o que era a sensação de um novo amor, senão uma espécie de bebedeira, de uma aventura mágica, sem fim previsível. Para quê ter medo, o medo é impeditivo, arrepender-se talvez, mas a vida é feita de muitos arrependimentos.
O dia fora passado na praia, quase deserta naquela altura do ano, o mar estava calmo. Andaram de barco, cortando as pequenas ondas, deixando que o sal e o vento os deixassem estonteados e cansados. Deram as mãos, ambos sabiam que abriam um novo capítulo.
Depois os dias passaram e houve aquele almoço, incómodo, inesperado, indigesto. Ela, Ele e a EX. A ex ainda possessiva, com passado à superfície:  “Lembras-te, “Sim tu gostavas”, Quando estivemos em Itália”…

Chegou a casa tonta, os sentimentos todos numa confusão, e o telefone tocou, ele claro, “Sei como te sentes, mas o passado vai estar sempre connosco, o teu e o meu. Agora vivamos o presente para que possamos amanhã saber que temos um passado que é nosso, só nosso.”

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