Joaquina
Vanessa (Jaquina como é conhecida) estava no auge da felicidade. O Vladimir, Vlad para os amigos, acabara de
lhe enviar uma mensagem. Joaquina Vanessa lia e relia para acreditar que era
verdade. Logo o Vlad aquele mulatão alto e de andar gingão que parecia não a
ver: “Linda, deixas-me nervoso, a tua boca é um rebuçado, os teus olhos caramelos
e tu és boa como o milho.”
O coração
pulava dentro dela, as unhas de gel cor de rosa desembaraçavam o cabelo cheio
de caracóis bem marcados com laca.
Vai vê-lo
logo à noite no café. Respondo à mensagem, perguntava a si própria. Sim, é
melhor responder.
“Vlad, não
me digas mais nada senão eu morro, o meu coração não aguenta.”
Veste a
blusa de licra vermelha decotada e bem colada ao corpo, escolhe a saia mais
mini e lá vai ela de saltos altos, cabelos até à cintura. Sim lá
está o Vlad, camisa aberta no peito, calças de ganga descaídas, ténis de verniz
pretos e brancos.
Jaquina
Vanessa treme, escorrega e estatela-se no chão. Levanta-se a custo e a coxear
sai pela porta fora a chorar!
Coitada, estatelar-se assim... pobre Jaquina... Beijos!
ResponderEliminar